porque hoje, de novo, o mundo parou.
quase o coração, de susto, não aguenta.
mas a cabeça já não pensa e a razão se matou.
é um monte de ilusão misturada em realidade.
um delírio, uma insanidade, a inatingível visão.
alucinação, presente, talvez fé. fé demais.
e eu que tenho tantas palavras as perco,
perco o chão, o discernimento, perco o limite da servidão.
é um amor que se submete, arremete, e se me aniquila.
não consegue ser diferente, então obedece e se disciplina.
é um amor que não tem escolha,
e mesmo sem ser, suporta.
é uma porta pra algum lugar
que só pode ser bonito e excelente.
é o meu Jogo do Contente.
porque o mundo pára.
porque o mundo pára de repente.
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